"Eu luto contra minha preguiça
essa areia movediça que não me deixa partir"*
Estes profissionais têm um perfil diferente. Possuem capacidades que os ajudam a buscar novas possibilidades de negócio: têm percepção de oportunidades; entendimento que riscos existem e devem ser levados em consideração para que não sejam levianos com o próprio investimento; conhecem o negócio onde "se aventuram"; focam em resultados específicos; são persuasivos e autoconfiantes.
Mas antes de tudo existe aquela vontade maior de ter autonomia sobre seu próprio negócio. Ser dono do seu próprio nariz. Autonomia sobre sucesso e rejeição da possibilidade de fracasso. O empreendedor é aquele que mais trabalha, pois de seu suor depende seu sucesso.
O economista e antropólogo tcheco Joseph Schumpter, em seu livro póstumo "História da análise econômica", entendeu o empreendedor como um agente de mudança da economia. E assim o é, trazendo junto com o ímpeto, uma grande necessidade de inovar, mudar o panorama e obter resultados com isso.
Nessas marés sempre agitadas de nossa economia, o empreendedor navega sobre sua prancha com constância e equilíbrio. Os empreendedores devem perceber a importância do aprendizado, e que são os efetivos agentes de mudanças para si e para o mercado em geral.
Nas últimas semanas tive oportunidade de falar com profissionais que têm este diferencial ; com motivação para criar novas soluções e gerar novos negócios, falando com propriedade e empolgação sobre seus projetos.
Veio à cabeça outro verso, desta vez do Emicida:
"...você não percebeu que você
é o único representante do seu sonho
na face da Terra?"
Então, vale para todos, empreendedores ou não: levanta e anda.
* Os versos da canção "Nada pra colher no jardim"
do compositor, cantor, apresentador e ator
Paulinho Moska, não creio que sejam confessionais
pois suas criações artísticas são particularmente ricas,
criativas e contemporâneas;
também um empreendedor em sua carreira.